Ensaio... Palavras I N D E F I N I D A S

Grupo de Teatro Lethes...
apresentam no Pátio uma sessão de musica - fado - poesia - guitarra - viola - vozes...  
5ªfeira 24 Novembro 21:30h
Encenador-EmilioCoroa...Luminotécnico-LuisIria-GuitarraPortuguesa-RicardoMartins...Viola-AníbalVinhas...Fados-JoséMFerreira e TeresaAleixo...Interpretes-EmilioCoroa, JoséCabecinha, JoaquimTeixeira, AnaVieira, EduardoEstrela, FelicidadeCoroa, AndréADias, AnselmoCorreira, MadairaGuerreiro, LilianaTeixeira, ClementinaMachado, LuísIria, MatosPereira e AurélioMadeira
Poemas de Ary dos Santos... ManuelAlegre... Fausto... MiguelTorga... ArturRibeiro... JoãoDeDeus... AntónioNobre.. AníbalNazaré... AntónioGedeão...Tóssan...RaulSolnado... AntónioBotto... AntónioRamosRosa... FValério...TMachado...CabralDoNascimento... Jograis
O Grupo de Teatro Lethes, totalmente constituído por amadores, é desde 1988 uma Colectividade de Utilidade Pública que tem sido um dos mais marcantes esteios da vida cultural algarvia.   Fundado em 1957 com a designação de Grupo de Teatro do Círculo Cultural do Algarve por 3 antigos elementos do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra unidos por laços familiares - José de Campos Coroa, seu irmão Emílio Campos Coroa e a esposa deste, Maria Amélia Saraiva Vieira de Campos Coroa, é hoje, um dos mais antigos grupos de amadores em actividade ininterrupta no nosso País, traduzida em mais de quatrocentos espectáculos em que estiveram envolvidos, ao longo dos anos, cerca de meio milhar de amadores, tendo atingido particular notoriedade na década de 60, com a conquista de vários prémios de interpretação e de encenação.
Nesses primeiros anos, merecem particular destaque: “O Lugre” de Santareno num batelão fundeado na doca de Faro na presença do Autor e de Amélia Rey Colaço, “Othelo” de Shakespeare no Castelo de Silves ou a “Trilogia das Barcas” de Gil Vicente na Alameda João de Deus, em Faro.
Em 1972, após a conclusão das obras do restauro do Teatro Lethes levadas a cabo pela Delegação de Faro da Cruz Vermelha Portuguesa, foi o Grupo convidado a ocupar instalações no Lethes, mudando nessa época a sua designação para a actual. Ao longo dos anos, tem servido como “escola” pois que nele se iniciaram alguns actores, entre os quais os profissionais Carlos Quintas, Bruno Rossi, Fátima Murta e Diogo Infante, tendo ainda antigos elementos fundado outros Grupos de Amadores.
Em 1997, decidiu a Direcção do Grupo lançar, com apoios da Delegação Regional do Sul do Ministério da Cultura, da Câmara Municipal de Faro e da Delegação do INATEL, uma série de iniciativas comemorativas do seu 40º aniversário, entre as quais merecem particular destaque um “Festival de Teatro”. Merece especial relevo neste ano a aprovação, por unanimidade do Executivo da Câmara Municipal de Faro, da atribuição de um lote de terreno urbano ao Grupo de Teatro, para construção da sua sede-social.

MONET OBLECTANDO

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café com arte... na Chaf@rica


Pouco importa se não somos apelidados de Espaço Cultural, apraz-nos dizer que o trabalho não cabe “ao café”, mas se este serve para modificar nem que seja um só pensamento, o de não se deixar aprisionar, então este facto não lhe tira valor nem vigor, antes lhos acrescenta. Nas palavras de Agostinho da Silva “ O espirito afirma-se resistindo às classificações”. O nosso trabalho não vai além de uma tentativa de melhorarmo-nos através de experiências, saberes e conhecimentos que nos são entregues por quem se predispôs a apresenta-los, expandindo assim o saber e os conhecimentos de todo o tipo, podendo em simultâneo melhorar-se, pois a repetição traz atrás de si o melhoramento. O Iluminismo enquadra-se no Séc. XVIII; é conhecido pelo “Séc. das Luzes”, entende-se por luminismo um meio para atingir o progresso. É presença marcante de pares opostos e complementares: despotismo e tolerância; razão e emoção; progresso e tradição; filósofos e anti filósofos; clássicos e românticos; cultura e politica; o respeito do gosto único versus a defesa de inspiração individual e um pensamento que defende as artes mecânicas e os artesãos. Grosso modo predomina a razão e a lógica, a defesa da tolerância e a veemente permuta de ideias e de criações. O centro do conhecimento desloca-se da corte para os cafés, clubes e redações de imprensa política. A “Chafarica”, espaço café com arte é criada mediante dois conceitos: O primeiro incide na exposição tanto quanto possível, no encadeamento dos conhecimentos humanos, a segunda, os princípios gerais de base e os que lhe dão corpo e substância, o negócio em si. Encontramos neste perfil, componentes que são um “reflexo” do Séc. das luzes. Pretendemos deste modo concretizar um sonho, o de trabalhar em algo de que se gosta e que se acredita. A “Chafarica”, um café com arte, pretende tornar-se um lugar de convívio; de tertúlia; de confidência/inconfidência; de reflexão; de crítica; de inconformismo; de discussão… A “Chafarica” como espaço de memória/desmemória; de cultura; de letras; de ciência; de artes; de construção e desconstrução; de encontro e desencontros… A “Chafarica” como lugar de lazer; de conforto; de ócio; de emoção… A “Chafarica” é um espaço de sociabilidade; de convivência entre pessoas. A “Chafarica” pretende vir a ser um espaço onde o individuo inconformado poderá trabalhar-se, seja no individual, seja no coletivo, com todas as suas consequências inerentes daí resultantes para o desenvolvimento social. Somos aprendizes, pretendemos melhorar, partindo do princípio que cada trabalho tem um cariz pedagógico e que este é contínuo, demorado e eterno. … mas a “Chafarica” pretende também ser um simples café, onde chegamos, bebemos e saímos… com vontade de voltar.


Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.

Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.
Espaço de Sociabildade de convivência, tiveram um papel crucial no desenvolvimento da consciência colectiva e critica face ás ideologias hegemónicas. Foram históricamente lugares de pensamentos alternativos onde se divulgaram projectos Culturais e Politicos. Os Cafés têm perdido um pouco de centrabilidade cultural perante outros espaços, à custa de um "desenvolvimento perverso" há riqueza e diversidade Cultural que se está a perder, mas não tem que ser assim. Os Cafés não têm necessariamente de desaparecer, transformar (o) Espaço em Café de Espaço Cultural, Eventos recreativos e Lúdicos, são algumas sugestões e acima de tudo recriar novas formas de convívio. Dando assim inicio ao Projecto "Gritando Silênciosamente..."

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