in P E R F O R M A N C E . . .

5ªf_13 Agosto ás 23h00
"Fechar os olhos e ver"
por SOM COM TOM
SOM COM TOM resulta do encontro entre dois músicos e um escritor, do encontro entre palavras e sons, privilegiando-se o acaso, a espontaneidade e a interacção com o público. É preciso dar vida às palavras que jazem no branco das folhas, levá-las a quem delas precisa. Dizê-las em voz alta é sempre uma boa solução. Dizê-las com música, com sons, é ainda melhor. Neste espectáculo SOM COM TOM utilizará textos que não duvidam de si próprios. O caminho da imaginação é um caminho estreito, mas leva-nos mais longe do que qualquer outro.
Basta acreditar...
Carlos Norton
Luis Ene
José Matos

M U S I C A A A . . . em português


5ªf_30 JULHO ás 22h00
Musica tradicional Portuguesa cantado por e com Teresa Muge
Cantigas à moda da Teresa

... são de amor e de humor, sendo a ternura a tonalidade principal.

Iniciou a sua carreira nas Irmãs Muge, em Moçambique e facilmente se tornaramduas das vozes mais apreciadas da África de outros tempos... Numa das cambalhotas da vida veio até Portugal e tornou o Porto a sua Nação e o Alentejo a sua Alma, mas foi o Algarve que a “amarrou”. Das muitas colaborações que teve e muitos grupos e movimentos ao longo deste percurso até aqui, hoje é uma das Moçoilas mais traquinas e põe a sua voz em todas as grandes causas enquanto faz da vida com verdade, a sua causa.

Irá preencher-nos com cantigas de variados universos espácio-temporais, autorais, políticos, estéticos, afectivos... (Teresa Muge, Sérgio Godinho, Zeca Afonso, Amélia Muge, Zé Mário Branco, Jorge Palma, Amália, Brel, Juan Manuel Serrat, Ricardo Cocciante...), tecidas num tear posto à moda de quem, cantando, as devolve à sua pluriversidade original".



e mais um F I L M I N H O...p'la noite fora


5ªf_16 JULHO ás 23h00
JUS OU A SOLIDÃO DA JUSTIÇA
Este projecto do te-Atrito teve como principais objectivos produzir e apresentar o vídeo-documentário e o espectáculo JUS ou a solidão da justiça e é simultaneamente um trabalho filosófico, sociológico e antropológico, de reflexão sobre a Justiça, o Direito e a Religião. A partir
de espaços concretos e isolados - um na serra (Aldeia de Cachopo), outro no mar (Ilha da Culatra) e outro na cidade (Estabelecimento Prisional de Faro) - pretendeu-se entrelaçar o processo de criação artística com a realidade socio-existencial vivida por pessoas concretas habitantes desses espaços e levar o resultado criativo a essas populações.

O documentário, que engloba as entrevistas feitas às populações do Cachopo, da Culatra e do Estabelecimento Prisional de Faro, bem como imagens destes três locais, conta com música original de Gustavo Brandão. Foi realizado por Pedro Pinto e tem a duração de dez minutos.

T E A T R O. . . do. . . O P R I M I D O

No Pátio B@r
5ªf dia 16 JULHO ás 22h pelo grupo Átoa
Cidadania Activa_luta pela libertação dos Oprimidos servindo-se do slogan “NÓS ACREDITAMOS NA PAZ, NÃO NA PASSIVIDADE!”
Teatro do Oprimido é um método teatral que reúne Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatrais, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova técnica para a preparação do actor que tem grande repercussão mundial.

A sua origem remete ao Brasil das décadas de 60 e 70, mas o termo é citado textualmente pela primeira vez na obra Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Este livro reúne uma série de artigos publicados por Boal entre 1962 e 1973, e pela primeira vez sistematiza o corpo de idéias desse teatrólogo.

Por motivos alheios á nossa vontade este evento foi cancelado será apresentado em breve... AGRADECEMOS a compreenção...

café com arte... na Chaf@rica


Pouco importa se não somos apelidados de Espaço Cultural, apraz-nos dizer que o trabalho não cabe “ao café”, mas se este serve para modificar nem que seja um só pensamento, o de não se deixar aprisionar, então este facto não lhe tira valor nem vigor, antes lhos acrescenta. Nas palavras de Agostinho da Silva “ O espirito afirma-se resistindo às classificações”. O nosso trabalho não vai além de uma tentativa de melhorarmo-nos através de experiências, saberes e conhecimentos que nos são entregues por quem se predispôs a apresenta-los, expandindo assim o saber e os conhecimentos de todo o tipo, podendo em simultâneo melhorar-se, pois a repetição traz atrás de si o melhoramento. O Iluminismo enquadra-se no Séc. XVIII; é conhecido pelo “Séc. das Luzes”, entende-se por luminismo um meio para atingir o progresso. É presença marcante de pares opostos e complementares: despotismo e tolerância; razão e emoção; progresso e tradição; filósofos e anti filósofos; clássicos e românticos; cultura e politica; o respeito do gosto único versus a defesa de inspiração individual e um pensamento que defende as artes mecânicas e os artesãos. Grosso modo predomina a razão e a lógica, a defesa da tolerância e a veemente permuta de ideias e de criações. O centro do conhecimento desloca-se da corte para os cafés, clubes e redações de imprensa política. A “Chafarica”, espaço café com arte é criada mediante dois conceitos: O primeiro incide na exposição tanto quanto possível, no encadeamento dos conhecimentos humanos, a segunda, os princípios gerais de base e os que lhe dão corpo e substância, o negócio em si. Encontramos neste perfil, componentes que são um “reflexo” do Séc. das luzes. Pretendemos deste modo concretizar um sonho, o de trabalhar em algo de que se gosta e que se acredita. A “Chafarica”, um café com arte, pretende tornar-se um lugar de convívio; de tertúlia; de confidência/inconfidência; de reflexão; de crítica; de inconformismo; de discussão… A “Chafarica” como espaço de memória/desmemória; de cultura; de letras; de ciência; de artes; de construção e desconstrução; de encontro e desencontros… A “Chafarica” como lugar de lazer; de conforto; de ócio; de emoção… A “Chafarica” é um espaço de sociabilidade; de convivência entre pessoas. A “Chafarica” pretende vir a ser um espaço onde o individuo inconformado poderá trabalhar-se, seja no individual, seja no coletivo, com todas as suas consequências inerentes daí resultantes para o desenvolvimento social. Somos aprendizes, pretendemos melhorar, partindo do princípio que cada trabalho tem um cariz pedagógico e que este é contínuo, demorado e eterno. … mas a “Chafarica” pretende também ser um simples café, onde chegamos, bebemos e saímos… com vontade de voltar.


Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.

Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.
Espaço de Sociabildade de convivência, tiveram um papel crucial no desenvolvimento da consciência colectiva e critica face ás ideologias hegemónicas. Foram históricamente lugares de pensamentos alternativos onde se divulgaram projectos Culturais e Politicos. Os Cafés têm perdido um pouco de centrabilidade cultural perante outros espaços, à custa de um "desenvolvimento perverso" há riqueza e diversidade Cultural que se está a perder, mas não tem que ser assim. Os Cafés não têm necessariamente de desaparecer, transformar (o) Espaço em Café de Espaço Cultural, Eventos recreativos e Lúdicos, são algumas sugestões e acima de tudo recriar novas formas de convívio. Dando assim inicio ao Projecto "Gritando Silênciosamente..."

Nº de Curiosos...

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