uma Matiné...

Duo Clarinete-Guitarra Fausto Corneo e Rui Martins... são músicos da região do Algarve com vasta actividade musical nacional e internacional, tanto como elementos da Orquestra do Algarve assim como de variadas formações de música clássica e de jazz.     Foram seduzidos pela combinação dos timbres quentes e requintados destes dois instrumentos ao produzir a musica brasileira improvisada do compositor Pixinguinha e Celso Machado, desenvolvendo esta formação também com outros compositores como C. Buarque, C. Jobim , Moraes etc.
Estes músicos também são professores nos Conservatórios de Musica de Faro - Maria Campina e Vila Real de Santo António.  
Matiné ás 18h... Sábado 10 Julho

Fado de Coimbra...

"Ecos de Coimbra"com o tema"Saudades de Coimbra"
mais uma vez marcam presença no nosso
Espaço MultiCooltural que é o Pátio B@r...
4ªfeira 30Junho ás 21h30 
seguido de TerTúlia
فادو فادو fadoفادو فادو فادو فادو  fadoفادو

35 Anos de Independência de Moçambique

3ªfeira 15Junho Exposição de Fotografia  
"Faces de Moçambique" pelo paisagista e fotógrafo Daniel Zacarias
3ª/4ªfeira 22/23Junho "Recital de Poesia Moçambicana"com início previsto para as 21h30...
6ªfeira 25Junho Breve Historial-Actividades alusiva ao 35ª Aniversário de Independência de Moçambique por Victor Guezimane previsto para as 21h15... seguido do som tradicional da Timbila tocada pelo musico moçambicano Tsetsi... dando lugar à Poesia de e por París Vitorino Gove... Apresentação com Datashow abordando o tema INDEPENDÊNCIA: Antes, no Decorrer e Depois...   Entrega Especial de Prémios e Poesia por Victor Guezimane...  22h Dança (marrabenta) com o grupo "Mangunhuta girls" e McRoger Poesia por Solange... Grupo Saeaualg (raizes de África)... Poesia LoLa..."Desfile de Trajes e Danças Tradicionais Moçambicanas"com início previsto para as 22h15...

café com arte... na Chaf@rica


Pouco importa se não somos apelidados de Espaço Cultural, apraz-nos dizer que o trabalho não cabe “ao café”, mas se este serve para modificar nem que seja um só pensamento, o de não se deixar aprisionar, então este facto não lhe tira valor nem vigor, antes lhos acrescenta. Nas palavras de Agostinho da Silva “ O espirito afirma-se resistindo às classificações”. O nosso trabalho não vai além de uma tentativa de melhorarmo-nos através de experiências, saberes e conhecimentos que nos são entregues por quem se predispôs a apresenta-los, expandindo assim o saber e os conhecimentos de todo o tipo, podendo em simultâneo melhorar-se, pois a repetição traz atrás de si o melhoramento. O Iluminismo enquadra-se no Séc. XVIII; é conhecido pelo “Séc. das Luzes”, entende-se por luminismo um meio para atingir o progresso. É presença marcante de pares opostos e complementares: despotismo e tolerância; razão e emoção; progresso e tradição; filósofos e anti filósofos; clássicos e românticos; cultura e politica; o respeito do gosto único versus a defesa de inspiração individual e um pensamento que defende as artes mecânicas e os artesãos. Grosso modo predomina a razão e a lógica, a defesa da tolerância e a veemente permuta de ideias e de criações. O centro do conhecimento desloca-se da corte para os cafés, clubes e redações de imprensa política. A “Chafarica”, espaço café com arte é criada mediante dois conceitos: O primeiro incide na exposição tanto quanto possível, no encadeamento dos conhecimentos humanos, a segunda, os princípios gerais de base e os que lhe dão corpo e substância, o negócio em si. Encontramos neste perfil, componentes que são um “reflexo” do Séc. das luzes. Pretendemos deste modo concretizar um sonho, o de trabalhar em algo de que se gosta e que se acredita. A “Chafarica”, um café com arte, pretende tornar-se um lugar de convívio; de tertúlia; de confidência/inconfidência; de reflexão; de crítica; de inconformismo; de discussão… A “Chafarica” como espaço de memória/desmemória; de cultura; de letras; de ciência; de artes; de construção e desconstrução; de encontro e desencontros… A “Chafarica” como lugar de lazer; de conforto; de ócio; de emoção… A “Chafarica” é um espaço de sociabilidade; de convivência entre pessoas. A “Chafarica” pretende vir a ser um espaço onde o individuo inconformado poderá trabalhar-se, seja no individual, seja no coletivo, com todas as suas consequências inerentes daí resultantes para o desenvolvimento social. Somos aprendizes, pretendemos melhorar, partindo do princípio que cada trabalho tem um cariz pedagógico e que este é contínuo, demorado e eterno. … mas a “Chafarica” pretende também ser um simples café, onde chegamos, bebemos e saímos… com vontade de voltar.


Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.

Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.
Espaço de Sociabildade de convivência, tiveram um papel crucial no desenvolvimento da consciência colectiva e critica face ás ideologias hegemónicas. Foram históricamente lugares de pensamentos alternativos onde se divulgaram projectos Culturais e Politicos. Os Cafés têm perdido um pouco de centrabilidade cultural perante outros espaços, à custa de um "desenvolvimento perverso" há riqueza e diversidade Cultural que se está a perder, mas não tem que ser assim. Os Cafés não têm necessariamente de desaparecer, transformar (o) Espaço em Café de Espaço Cultural, Eventos recreativos e Lúdicos, são algumas sugestões e acima de tudo recriar novas formas de convívio. Dando assim inicio ao Projecto "Gritando Silênciosamente..."

Nº de Curiosos...

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