In Concert... 2 JULHO 22h

Pássaro é um projecto musical do Gonçalo Miragaia, que reflecte as ideias deste músico em criar um universo livre, sem barreiras, nem restrições, em que a liberdade de pensamento, interpretação e a força da poesia são expressões maiores.
Trata-se de uma viagem e um entreabrir sensorial de janelas para temas em português com potência malabar da língua na corda dos significados lá bem alto no céu.
É um homem e uma guitarra, o encanto da voz e o lirismo da palavra.
É um conceito de concerto acústico e intimista.
sábado 2 JULHO 22h
Pássaro, como conceito, foi e é associado à ascenção, ao desejo do Homem de se libertar dos atilhos do chão, da sua condição mínima.
Foi e é associado, pela sua forma também, aos erotismos mais subtis, explorado e explanado em todos os seus dúbios e intrincados contextos, levado até à mais ínfima partícula de interpretação possível.
Por ser todos e nenhum, o Pássaro é automaticamente múltiplo e essencial.
Deste nome, um simples vocábulo usado no todos-os-dias, surge o mote para um canto que é da palavra, do se ouvir bem, e atento. Como só em silêncio, quieto, se conseguem captar os intrincados trinares de um canto animal que à primeira escuta nos pode parecer vão, igual, desprovido de interesse para além da beleza.
De conteúdo lírico bastante denso e histórias múltiplas dentro da mesma história, este conceito de espectáculo/animal genérico sobressai nos temas da forma mais despida, acompanhado apenas de guitarra ou sem acompanhamento nenhum. Cru.
Porque os pássaros cantam também sem porquês, ou com muitos e difíceis de explicar, mas da alma.
Pássaro é um projecto de Gonçalo Miragaia

www.myspace.com/goncalomiragaiapassaro

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café com arte... na Chaf@rica


Pouco importa se não somos apelidados de Espaço Cultural, apraz-nos dizer que o trabalho não cabe “ao café”, mas se este serve para modificar nem que seja um só pensamento, o de não se deixar aprisionar, então este facto não lhe tira valor nem vigor, antes lhos acrescenta. Nas palavras de Agostinho da Silva “ O espirito afirma-se resistindo às classificações”. O nosso trabalho não vai além de uma tentativa de melhorarmo-nos através de experiências, saberes e conhecimentos que nos são entregues por quem se predispôs a apresenta-los, expandindo assim o saber e os conhecimentos de todo o tipo, podendo em simultâneo melhorar-se, pois a repetição traz atrás de si o melhoramento. O Iluminismo enquadra-se no Séc. XVIII; é conhecido pelo “Séc. das Luzes”, entende-se por luminismo um meio para atingir o progresso. É presença marcante de pares opostos e complementares: despotismo e tolerância; razão e emoção; progresso e tradição; filósofos e anti filósofos; clássicos e românticos; cultura e politica; o respeito do gosto único versus a defesa de inspiração individual e um pensamento que defende as artes mecânicas e os artesãos. Grosso modo predomina a razão e a lógica, a defesa da tolerância e a veemente permuta de ideias e de criações. O centro do conhecimento desloca-se da corte para os cafés, clubes e redações de imprensa política. A “Chafarica”, espaço café com arte é criada mediante dois conceitos: O primeiro incide na exposição tanto quanto possível, no encadeamento dos conhecimentos humanos, a segunda, os princípios gerais de base e os que lhe dão corpo e substância, o negócio em si. Encontramos neste perfil, componentes que são um “reflexo” do Séc. das luzes. Pretendemos deste modo concretizar um sonho, o de trabalhar em algo de que se gosta e que se acredita. A “Chafarica”, um café com arte, pretende tornar-se um lugar de convívio; de tertúlia; de confidência/inconfidência; de reflexão; de crítica; de inconformismo; de discussão… A “Chafarica” como espaço de memória/desmemória; de cultura; de letras; de ciência; de artes; de construção e desconstrução; de encontro e desencontros… A “Chafarica” como lugar de lazer; de conforto; de ócio; de emoção… A “Chafarica” é um espaço de sociabilidade; de convivência entre pessoas. A “Chafarica” pretende vir a ser um espaço onde o individuo inconformado poderá trabalhar-se, seja no individual, seja no coletivo, com todas as suas consequências inerentes daí resultantes para o desenvolvimento social. Somos aprendizes, pretendemos melhorar, partindo do princípio que cada trabalho tem um cariz pedagógico e que este é contínuo, demorado e eterno. … mas a “Chafarica” pretende também ser um simples café, onde chegamos, bebemos e saímos… com vontade de voltar.


Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.

Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.
Espaço de Sociabildade de convivência, tiveram um papel crucial no desenvolvimento da consciência colectiva e critica face ás ideologias hegemónicas. Foram históricamente lugares de pensamentos alternativos onde se divulgaram projectos Culturais e Politicos. Os Cafés têm perdido um pouco de centrabilidade cultural perante outros espaços, à custa de um "desenvolvimento perverso" há riqueza e diversidade Cultural que se está a perder, mas não tem que ser assim. Os Cafés não têm necessariamente de desaparecer, transformar (o) Espaço em Café de Espaço Cultural, Eventos recreativos e Lúdicos, são algumas sugestões e acima de tudo recriar novas formas de convívio. Dando assim inicio ao Projecto "Gritando Silênciosamente..."

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