TerTúlia. . . 28Out. 21:00

A temática da Tertúlia subordinada ao tema "Aprendizagem em PBL*-que resultados?"(*Problem Based Learning) a realizar 5ªf. 28 Outubro das 21h pelo Núcleo de Estudantes de Medicina (NEMed) da Universidade do Algarve.  Teremos como prelectores principais o Dr. Filipe Veloso Gomes (interno de Radiologia) e o Dr. José Ponte (médico anestesista).
 Em salas com uma mesa central onde todos se juntam para debater e comparar conhecimentos de diversas áreas do saber, assim se aprende medicina na Universidade do Algarve. Todos os alunos têm uma licenciatura prévia, relacionada com as áreas da saúde e ciência e aprofundam-se os conhecimentos individuais e colectivos através da discussão de casos clínicos que despoletam a curiosidade e a vontade de saber mais.
É na discussão saudável e no confronto de saberes que se vai construindo um conhecimento aprofundado sobre anatomia, fisiologia, patologia, microbiologia, psicologia, etc., em grupo, visto que essas disciplinas existem todas integradas em cada caso que se analisa.
Assim vamos sendo estimulados a investigar, a procurar, a descobrir e a não nos conformarmos até sabermos o “porquê”, o “como” e a “resolução” dos problemas que nos vão surgindo.   É essencial a adopção de uma visão holística sobre o indivíduo e os casos que estudamos têm isso em consideração.   Tal como é descrito, fazemos uma aprendizagem baseada em problemas, sejam eles físicos, psicológicos ou sociais, afinal, não queremos ser médicos de doenças, queremos ser médicos de pessoas.
Assim, e porque obviamente acreditamos que através da discussão saudável se chegam a importantes conclusões, organizámos esta tertúlia que pretende dar a conhecer um pouco mais sobre este método de aprendizagem baseado em problemas que ainda é tão desconhecido da generalidade da população portuguesa.
Margarida Coutinho,
Aluna do 2ºano do Mestrado Integrado em Medicina
Universidade do Algarve

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café com arte... na Chaf@rica


Pouco importa se não somos apelidados de Espaço Cultural, apraz-nos dizer que o trabalho não cabe “ao café”, mas se este serve para modificar nem que seja um só pensamento, o de não se deixar aprisionar, então este facto não lhe tira valor nem vigor, antes lhos acrescenta. Nas palavras de Agostinho da Silva “ O espirito afirma-se resistindo às classificações”. O nosso trabalho não vai além de uma tentativa de melhorarmo-nos através de experiências, saberes e conhecimentos que nos são entregues por quem se predispôs a apresenta-los, expandindo assim o saber e os conhecimentos de todo o tipo, podendo em simultâneo melhorar-se, pois a repetição traz atrás de si o melhoramento. O Iluminismo enquadra-se no Séc. XVIII; é conhecido pelo “Séc. das Luzes”, entende-se por luminismo um meio para atingir o progresso. É presença marcante de pares opostos e complementares: despotismo e tolerância; razão e emoção; progresso e tradição; filósofos e anti filósofos; clássicos e românticos; cultura e politica; o respeito do gosto único versus a defesa de inspiração individual e um pensamento que defende as artes mecânicas e os artesãos. Grosso modo predomina a razão e a lógica, a defesa da tolerância e a veemente permuta de ideias e de criações. O centro do conhecimento desloca-se da corte para os cafés, clubes e redações de imprensa política. A “Chafarica”, espaço café com arte é criada mediante dois conceitos: O primeiro incide na exposição tanto quanto possível, no encadeamento dos conhecimentos humanos, a segunda, os princípios gerais de base e os que lhe dão corpo e substância, o negócio em si. Encontramos neste perfil, componentes que são um “reflexo” do Séc. das luzes. Pretendemos deste modo concretizar um sonho, o de trabalhar em algo de que se gosta e que se acredita. A “Chafarica”, um café com arte, pretende tornar-se um lugar de convívio; de tertúlia; de confidência/inconfidência; de reflexão; de crítica; de inconformismo; de discussão… A “Chafarica” como espaço de memória/desmemória; de cultura; de letras; de ciência; de artes; de construção e desconstrução; de encontro e desencontros… A “Chafarica” como lugar de lazer; de conforto; de ócio; de emoção… A “Chafarica” é um espaço de sociabilidade; de convivência entre pessoas. A “Chafarica” pretende vir a ser um espaço onde o individuo inconformado poderá trabalhar-se, seja no individual, seja no coletivo, com todas as suas consequências inerentes daí resultantes para o desenvolvimento social. Somos aprendizes, pretendemos melhorar, partindo do princípio que cada trabalho tem um cariz pedagógico e que este é contínuo, demorado e eterno. … mas a “Chafarica” pretende também ser um simples café, onde chegamos, bebemos e saímos… com vontade de voltar.


Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.

Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.
Espaço de Sociabildade de convivência, tiveram um papel crucial no desenvolvimento da consciência colectiva e critica face ás ideologias hegemónicas. Foram históricamente lugares de pensamentos alternativos onde se divulgaram projectos Culturais e Politicos. Os Cafés têm perdido um pouco de centrabilidade cultural perante outros espaços, à custa de um "desenvolvimento perverso" há riqueza e diversidade Cultural que se está a perder, mas não tem que ser assim. Os Cafés não têm necessariamente de desaparecer, transformar (o) Espaço em Café de Espaço Cultural, Eventos recreativos e Lúdicos, são algumas sugestões e acima de tudo recriar novas formas de convívio. Dando assim inicio ao Projecto "Gritando Silênciosamente..."

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