Oficina de Tambores... dia 4 Dezembro

Vem dar ritmo ao teu sábado 4Dezembro das 11:00 ás 12:30 Oficina de Tambores dos 7 aos 12 anos...com Tiago Rêgo sujeito a inscrição
Organização a cargo de
ARA_Associação de Ritmo o Algarve
ORA_Orquestra de Ritmo do Algarve

Teatro "Penedo Grande"...


4ªf. 17 Nov. 21:30 
O MARINHEIRO
de Fernando Pessoa
Nota de intenções
Os passos que dou lembram-me a minha alma! Queria eu acordar nesta noite escura a memória da vida, a ausência do tempo, o sonho que recomeça e o dia que parte! São pedaços de nós todos que vão partindo no silêncio! No silêncio do amor e da dor do agora! Uma qualquer morte. Que a paz esteja com ela ,com ele, com a sua família, cá e lá com os seus amigos , cá e lá, e connosco, sim é mesmo isso, precisamos de fazer o encontro connosco! A reunião do silencio comum.
         Nota de encenação
caído o corpo negro a alma aclara-se com igual trajar de branco. Musa tão triste e tão vida charco da memória da água... da vida da árvore afogada de pé sem tempo da morte do passado e do tempo a água só. Induzida na memória pelo som da banheira, o marinheiro na banheira o marinheiro continuando a sua viagem sem porto deixando uma mulher morta vivendo em sua memória de noite uma imagem projectada na água e nos montes do pensamento uma alma consciente da morte do fim de algo, uma mulher que vai descobrindo com o fluir de um sonho a ausência do real uma cabeça que nunca perceberá porque não há relógio nesta noite três corpos dessa mulher que se queda no fim morta num vestido branco suspensa que lhe faz lembrar ela ao marinheiro que sai da saia quando outro dia raia de manhã numa praia de um duche liquidifica-memórias ele parte no ir partindo na procura comum do pão da vida que resta
    "não sei como era o resto... Mal sei como era o resto... Porque haverá mais?..." 
Nota de partida 
porque resta saber porque o Fernando Pessoa mata a alma. O Fernando Pessoa escreve num sábado e num domingo da noite longa... do depois que será sempre o depois e que pertencerá sempre aos marinheiros
claro que sim! mas é no momento da partida que se fala! Fénix viveu os seus dias e noite acho que se quer valorizar mais o despertar do viajante vivo o usufruto do dia, da luz do sol, do visível e do invisível materializados no dia a dia o marinheiro ... e todos nós!
TUDO é possível Se tiveres mais perto do que eu deste momento leva-me contigo...
abraços nos braços e nos silêncios nossos!

Nota de técnicos
Autor FERNANDO PESSOA
Dramaturgia e Encenação, Iluminação e CenografiaRUI INÁCIO
Assistente de Encenação e Operação de Cena, Som e videoDANILA GINÓ
Assistente de Iluminação e operação de luzFERNANDA CAETANO
Assistente CenográficaANA SILVA
Assistente de produçãoEDUARDO MARTINS
Interpretação CÉLIA GINÓ_LISETE MARTINS_MARTA VARGAS
FigurinistaJOANA MELO
Composição Som e Video MAURO AMARAL
Fotografia, Promoção e Registo videoJOSÉ FARIAS

Ver e... fazer Sushi

Rubrica de Ver e ...fazer comidas 寿司sushi
Oficina...
...para iniciantes uma pitada de como fazer sushi

No acto da inscrição: 20€ por participante

Requisitos: Avental... Pano individual de mão... Faca de corte para cortar peixe (tamanho médio sem serrilha)
           
domingo 14 Novembro ás 14:30

São Martinho...

Convívio deSão Martinho dia 11 Novembro 17:00... Castanhas... Água Pé... Musica... Poesia... encontro
LENDA DE SÃO MARTINHO... 
O porquê do "Verão" de São Martinho
O dia de São Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.
Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.
O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.
O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.
Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.
Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.

café com arte... na Chaf@rica


Pouco importa se não somos apelidados de Espaço Cultural, apraz-nos dizer que o trabalho não cabe “ao café”, mas se este serve para modificar nem que seja um só pensamento, o de não se deixar aprisionar, então este facto não lhe tira valor nem vigor, antes lhos acrescenta. Nas palavras de Agostinho da Silva “ O espirito afirma-se resistindo às classificações”. O nosso trabalho não vai além de uma tentativa de melhorarmo-nos através de experiências, saberes e conhecimentos que nos são entregues por quem se predispôs a apresenta-los, expandindo assim o saber e os conhecimentos de todo o tipo, podendo em simultâneo melhorar-se, pois a repetição traz atrás de si o melhoramento. O Iluminismo enquadra-se no Séc. XVIII; é conhecido pelo “Séc. das Luzes”, entende-se por luminismo um meio para atingir o progresso. É presença marcante de pares opostos e complementares: despotismo e tolerância; razão e emoção; progresso e tradição; filósofos e anti filósofos; clássicos e românticos; cultura e politica; o respeito do gosto único versus a defesa de inspiração individual e um pensamento que defende as artes mecânicas e os artesãos. Grosso modo predomina a razão e a lógica, a defesa da tolerância e a veemente permuta de ideias e de criações. O centro do conhecimento desloca-se da corte para os cafés, clubes e redações de imprensa política. A “Chafarica”, espaço café com arte é criada mediante dois conceitos: O primeiro incide na exposição tanto quanto possível, no encadeamento dos conhecimentos humanos, a segunda, os princípios gerais de base e os que lhe dão corpo e substância, o negócio em si. Encontramos neste perfil, componentes que são um “reflexo” do Séc. das luzes. Pretendemos deste modo concretizar um sonho, o de trabalhar em algo de que se gosta e que se acredita. A “Chafarica”, um café com arte, pretende tornar-se um lugar de convívio; de tertúlia; de confidência/inconfidência; de reflexão; de crítica; de inconformismo; de discussão… A “Chafarica” como espaço de memória/desmemória; de cultura; de letras; de ciência; de artes; de construção e desconstrução; de encontro e desencontros… A “Chafarica” como lugar de lazer; de conforto; de ócio; de emoção… A “Chafarica” é um espaço de sociabilidade; de convivência entre pessoas. A “Chafarica” pretende vir a ser um espaço onde o individuo inconformado poderá trabalhar-se, seja no individual, seja no coletivo, com todas as suas consequências inerentes daí resultantes para o desenvolvimento social. Somos aprendizes, pretendemos melhorar, partindo do princípio que cada trabalho tem um cariz pedagógico e que este é contínuo, demorado e eterno. … mas a “Chafarica” pretende também ser um simples café, onde chegamos, bebemos e saímos… com vontade de voltar.


Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.

Os Cafés como Espaço de convívio e discussão estão a fechar e a empobrecer a memória das cidades.
Espaço de Sociabildade de convivência, tiveram um papel crucial no desenvolvimento da consciência colectiva e critica face ás ideologias hegemónicas. Foram históricamente lugares de pensamentos alternativos onde se divulgaram projectos Culturais e Politicos. Os Cafés têm perdido um pouco de centrabilidade cultural perante outros espaços, à custa de um "desenvolvimento perverso" há riqueza e diversidade Cultural que se está a perder, mas não tem que ser assim. Os Cafés não têm necessariamente de desaparecer, transformar (o) Espaço em Café de Espaço Cultural, Eventos recreativos e Lúdicos, são algumas sugestões e acima de tudo recriar novas formas de convívio. Dando assim inicio ao Projecto "Gritando Silênciosamente..."

Nº de Curiosos...

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