"O Ouro dos sábios... ou um certo desnorte na Maçonaria" a 21 Junho 21h
"O Ouro dos Sábios... ou um certo desnorte na Maçonaria" - de Jorge Magalhães e prefácio do Luís de Matos.
sinopse - José e António são Iniciados em 1979 no Grande Oriente
Lusitano (GOL) ... âmbos com 30 anos. Quando da cisão que dá origem à
Grande Loja Regular de Portugal (GLRP),
um fica - o José... agnóstico - e outro parte - o António... cristão.
Uma trama entre "altos graus", "ordens" e "confrarias", tenta que uma
certa “mensagem” não seja passada. Os monárquicos agitam-se em torno do
Alferes da Pátria, e a promiscuidade entre as hostes de S. João e de S.
Pedro manifesta-se na Academia do Alho Pôrro, por referência ao Quinto
Império e ao Espírito Santo... e no quotidiano dos Obreiros. Um mundo
paralelo decorre nas famílias... entre fadistas e bruxas... e os
filhos... porque a vida não pára; e junta outros personagens que acabam,
no fim do livro, por definir o que pode esperar cada um do futuro da
Irmandade... para que a Esperança não morra!...
sexta 21 Junho ás 21h
café com arte... na Chaf@rica
Pouco importa se não somos apelidados de Espaço Cultural, apraz-nos dizer que o trabalho não cabe “ao café”, mas se este serve para modificar nem que seja um só pensamento, o de não se deixar aprisionar, então este facto não lhe tira valor nem vigor, antes lhos acrescenta. Nas palavras de Agostinho da Silva “ O espirito afirma-se resistindo às classificações”. O nosso trabalho não vai além de uma tentativa de melhorarmo-nos através de experiências, saberes e conhecimentos que nos são entregues por quem se predispôs a apresenta-los, expandindo assim o saber e os conhecimentos de todo o tipo, podendo em simultâneo melhorar-se, pois a repetição traz atrás de si o melhoramento. O Iluminismo enquadra-se no Séc. XVIII; é conhecido pelo “Séc. das Luzes”, entende-se por luminismo um meio para atingir o progresso. É presença marcante de pares opostos e complementares: despotismo e tolerância; razão e emoção; progresso e tradição; filósofos e anti filósofos; clássicos e românticos; cultura e politica; o respeito do gosto único versus a defesa de inspiração individual e um pensamento que defende as artes mecânicas e os artesãos. Grosso modo predomina a razão e a lógica, a defesa da tolerância e a veemente permuta de ideias e de criações. O centro do conhecimento desloca-se da corte para os cafés, clubes e redações de imprensa política. A “Chafarica”, espaço café com arte é criada mediante dois conceitos: O primeiro incide na exposição tanto quanto possível, no encadeamento dos conhecimentos humanos, a segunda, os princípios gerais de base e os que lhe dão corpo e substância, o negócio em si. Encontramos neste perfil, componentes que são um “reflexo” do Séc. das luzes. Pretendemos deste modo concretizar um sonho, o de trabalhar em algo de que se gosta e que se acredita. A “Chafarica”, um café com arte, pretende tornar-se um lugar de convívio; de tertúlia; de confidência/inconfidência; de reflexão; de crítica; de inconformismo; de discussão… A “Chafarica” como espaço de memória/desmemória; de cultura; de letras; de ciência; de artes; de construção e desconstrução; de encontro e desencontros… A “Chafarica” como lugar de lazer; de conforto; de ócio; de emoção… A “Chafarica” é um espaço de sociabilidade; de convivência entre pessoas. A “Chafarica” pretende vir a ser um espaço onde o individuo inconformado poderá trabalhar-se, seja no individual, seja no coletivo, com todas as suas consequências inerentes daí resultantes para o desenvolvimento social. Somos aprendizes, pretendemos melhorar, partindo do princípio que cada trabalho tem um cariz pedagógico e que este é contínuo, demorado e eterno. … mas a “Chafarica” pretende também ser um simples café, onde chegamos, bebemos e saímos… com vontade de voltar.
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